Adaraia Sive Soyga Vocor
Data e Local de Origem
O grimório Adaraia Sive Soyga Vocor, mais conhecido como Livro de Soyga, foi escrito por volta do século XVI, provavelmente na Europa Central. Sua autoria permanece desconhecida, mas seu conteúdo e estrutura indicam uma forte influência da tradição cabalística e renascentista.
Descrição Geral
O Livro de Soyga é um dos grimórios mais intrigantes da tradição esotérica ocidental. Seu conteúdo inclui conjurações, invocações e práticas mágicas, abordando instruções detalhadas para a comunicação com anjos e demônios, além de métodos para invocar poderes ocultos e realizar rituais cerimoniais.
Este livro tornou-se particularmente famoso por suas tabelas criptografadas, compostas por séries de letras organizadas de forma aparentemente aleatória. Durante séculos, essas tabelas foram objeto de intenso estudo por ocultistas e criptógrafos, incluindo o próprio John Dee, que buscava decifrar seus significados.
Além dessas tabelas enigmáticas, o Soyga contém um conjunto de fórmulas mágicas, encantamentos e instruções para a confecção de talismãs e amuletos. Também aborda temas como astrologia, alquimia e numerologia, fornecendo ao praticante um sistema estruturado de conhecimentos esotéricos para explorar o mundo oculto e atingir seus objetivos mágicos.
As Tabelas Secretas do Livro de Soyga
O Livro de Soyga contém 36 tabelas mágicas, cada uma delas associada a um nome secreto. Essas tabelas foram organizadas da seguinte maneira:
• Tabelas 1 a 24 – Ligadas aos signos do zodíaco, representando suas influências mágicas e astrológicas.
• Tabelas 25 a 31 – Relacionadas aos sete planetas clássicos e suas forças espirituais.
• Tabelas 32 a 35 – Associadas aos quatro elementos (Terra, Água, Ar e Fogo), fundamentais na alquimia e na magia natural.
• A 36ª tabela – A mais enigmática de todas, representa o próprio mago, indicando sua conexão direta com os mistérios celestiais.
Durante muito tempo, acreditou-se que essas tabelas continham uma linguagem mágica incompreensível, mas pesquisas modernas revelaram que a criptografia utilizada na criação dessas tabelas já foi decifrada. O estudioso Jim Reeds descobriu que as letras das tabelas são geradas a partir de um algoritmo baseado em permutações e padrões repetitivos. Cada tabela foi preenchida por meio de regras matemáticas que não parecem conter mensagens ocultas específicas, contrariando a crença de que elas guardavam segredos profundos sobre os anjos e o universo.
A descoberta da estrutura matemática por trás das tabelas não diminui a importância do grimório, mas coloca sua interpretação sob uma nova perspectiva. Ao invés de um código indecifrável contendo segredos sobrenaturais, as tabelas do Soyga parecem ter sido elaboradas para representar um sistema mnemônico ou uma chave simbólica para operações mágicas, possivelmente relacionadas ao sistema cabalístico.
O Livro dos Raios
Dentro da complexa estrutura do Liber Soyga, há uma seção especialmente notável por sua clareza operativa e sua articulação astrológica precisa: o chamado Livro dos Raios. Trata-se do núcleo mágico-astrológico do Soyga — uma espécie de atlas celeste funcional, no qual se descrevem os modos de ação de uma série de configurações planetárias, chamadas de “raios”.
Cada raio é identificado por um nome bárbaro singular, geralmente iniciado pela partícula “Al-” e encerrado por sufixos como “-atum” ou “-etum” — exemplos incluem Altataldetum, Albedageltum, Albodataltum, entre outros. Esses nomes não devem ser confundidos com os “príncipes” ou “sementes” das tabelas mágicas (como NISRAM, ROELER), pois não representam entidades, mas casos astrais operativos, cada qual resultante de uma combinação específica de planeta e signo do zodíaco.
O Que Cada Raio Traz
Cada raio oferece uma série de elementos estruturados, permitindo ao praticante compreender e operar com precisão o cenário celeste:
1. Âmbito astrológico: define-se pela combinação planeta + signo (como “Saturno em Capricórnio” ou “Júpiter em Peixes”), detalhando também as partes anatômicas do signo — cabeça, peito, ventre, pernas, cauda etc. — com distribuição por graus específicos.
2. Qualidades e direção: cada raio apresenta uma temperatura simbólica (quente, frio, seco, úmido) e uma orientação celeste de ação (Oriente, Meio-Dia, Ocidente, Norte).
3. Diagrama: indica um número de estrelas ou pontos, formando uma figura que expressa visualmente a natureza do raio.
4. Ciclos ou “cursos”: associam-se períodos simbólicos (como 2, 6, 12, 18, 24 anos) que ritmam a atuação do raio ao longo da vida ou da história.
5. Leitura natal/ominal: fornece interpretação de traços físicos, sinais no corpo, tendências e penas (castigos, provações), além de idades-chave na vida.
6. Letras-código: grupos como H, R, DH, Q, N, TI, entre outros, funcionam como chaves astrológicas para identificar a combinação planeta-signo e localizar o raio correspondente.
7. Condições rituais: descrevem quando operar (dia da semana, estado da Lua, hora planetária) e como operar (uso de selos, jejuns, purificações).
8. Estrutura tripla: cada raio articula três nomes sagrados, um nexo mágico (a ligação que ativa e une os elementos do caso) e um conjunto de condições que, juntos, constituem a “chave operativa” do raio.
Como Usar na Prática
O uso do Livro dos Raios se organiza em cinco passos principais:
1. Seleção do domínio: escolha a combinação relevante de planeta e signo (ex.: “Júpiter em Sagitário”).
2. Escolha do raio: identifique, pelas letras-código associadas, o nome bárbaro correspondente (ex.: Altataldetum).
3. Refinamento por parte/grau: dentro do raio, selecione a parte anatômica do signo (cabeça, ventre, etc.) ou os graus que melhor espelham o ponto zodiacal ou tema desejado.
4. Leitura e timing: extraia os presságios, qualidades e ritmos temporais do raio; em seguida, aplique suas condições rituais conforme o momento (dia, hora, estado da Lua).
5. Operação: empregue os três nomes sagrados do raio e, quando indicado, os selos, jejuns e nexos para consagrações, diagnósticos, curas ou rituais eletivos.
O Que Não É
• Os nomes do tipo Al…-atum não são entidades espirituais nem os nomes-príncipe das 36 tabelas mágicas.
• A repetição de nomes em diferentes seções não indica duplicidade de conteúdo, mas apenas que um mesmo raio cobre múltiplas subpartes do zodíaco.
Chaves de Leitura
O sistema dialoga com antigas tradições da melothesia (associação entre partes do corpo e os signos) e com divisões zodiacais finas, como dodecatemórias e decanais, mas a unidade funcional sempre é o raio: um nome, uma configuração celeste e um conjunto ritual.
A retórica do texto emprega um estilo oracular e simbólico, com menções a sinais físicos, provações, augúrios e idades marcadas, permitindo interpretações que guiem tanto o diagnóstico mágico quanto a ação ritual.
Exemplo Prático
Para a configuração “Júpiter em Sagitário”, o sistema associa as letras H, R, DH, Q, N (e, na transição para Peixes, TI). Cada nome correspondente a esse domínio descreve:
• as partes do signo e os graus cobertos;
• as qualidades simbólicas e as direções;
• os ciclos temporais de ação;
• a leitura dos sinais físicos e espirituais;
• e a fórmula ritual completa (nexo + nomes + condições).
Síntese
O Livro dos Raios é uma matriz mágica-astrológica operacional. Para cada cenário celeste possível, ele entrega:
• o nome-chave que ativa o caso,
• as partes do zodíaco implicadas,
• os tempos simbólicos de manifestação,
• e a receita ritual completa que permite ao operador agir com precisão nos domínios do destino, da cura, da proteção e da revelação.
John Dee e o Mistério do Livro de Soyga
O Livro de Soyga pertenceu ao renomado mago e astrólogo John Dee, que dedicou sua vida ao estudo das artes esotéricas e à comunicação com anjos. Fascinado pelo conteúdo do livro, Dee buscou desesperadamente uma maneira de decifrar as tabelas e compreender seus segredos.
Em uma de suas sessões de vidência com Edward Kelly, Dee perguntou diretamente ao Anjo Uriel e ao Arcanjo Miguel sobre o significado das tabelas do Soyga. A resposta dos anjos indicou que apenas o próprio Arcanjo Miguel poderia revelar o verdadeiro segredo dessas tabelas, e que esse conhecimento só poderia ser obtido em um local sagrado, longe da corrupção do mundo material.
Apesar de seus esforços, Dee nunca conseguiu decifrar as tabelas, e sua morte levou ao desaparecimento do livro por séculos. O grimório foi redescoberto apenas no século XX, quando estudiosos encontraram dois manuscritos preservados na Biblioteca Britânica.
Conclusão
O Livro de Soyga continua a ser um dos grimórios mais misteriosos da tradição esotérica. Embora a criptografia de suas tabelas tenha sido revelada, o significado de seu conteúdo dentro do contexto mágico e espiritual ainda gera debates entre estudiosos do ocultismo.
Seja como um sistema mnemônico para práticas mágicas, uma chave simbólica para operações astrológicas e cabalísticas, ou um reflexo do pensamento renascentista sobre magia e matemática, o Soyga permanece como um dos maiores enigmas do esoterismo ocidental. Seu vínculo com John Dee, a tradição angélica e a alquimia espiritual o torna uma obra fundamental para aqueles que buscam compreender a interseção entre magia, ciência e religião no século XVI.
Embora o código tenha sido desvendado, o verdadeiro propósito do Livro de Soyga pode estar além do alcance da mera razão, aguardando aqueles que possuem o olhar certo para perceber seus mistérios ocultos.
Agyos, Emanuel, Soter, Sochey, Trinitas, Messyas. Athanotos, Ysus, Otheon, Graton, Adonay, Panton, Veritas, Ego sum, Sapientia, Paraclitus, Finis, Virtus, Mediator, Usyon, Kyryos, Homo, Qui sum, Eloy, Alfa, Lux et Ho, Principium, Salvator, Primogenitus, Petra, Ovis, Angelus, Agnus, Lapis, Sponsus, Ariens, Os, Serpens, Vorotius, Vitulus, Leo, Ymaguo, Sanctus, Gloria, Spiritus, Verbum, Solus, Misericors, Bon, Karitas, On, Omnipotens, Redemptor, Divinitas, Christus, Venturus, Iustorum, Humanitatis, Unitas, Grisima, Grisbon, Grismatay, Grisdecon, Griszon, Griszezon, Ocnocimos, Soll, Pancryon, Agatabay, Saday, Agla.
Bileth, Amieth, Amet, Ermert, Armet, Nafron, Filon, Raucuan, Lenachar, Sassa, Vaadon, Ibalor, Balbas, Afnic, Mafra, Asmoday, Foncon, Naamá, Narma, Hysram, Bararan, Chalcal, Malfacus, Marbar, Saur, Salcaran, Narchil, Machabe, Musceas, Naspur, Marara, Mara, Nevelan, Anachil, Nachil, Naachil, Nagdena, Arbal, Nauna, Marcal, Agreth, Zona Ollasim, Habarbageni, Zinzor, Martes, Maices, Tarses, Saysac, Misdagni, Sala, Bonista, Nigna, Mosii, Vigitari, Bigitari, Rarach, Alat, Alux, Ariul, Alari, Alsa, Alater, Argas, Heretech L, Afisiel, Raminiel, Locueacuel, Coruciel, Naziziel, Vehiel, Dachiel, Dachanuel, Metucaon, Contosa, Gina, Nachriel, Miguel, Nathaniel, Suciel, Asier, Oatriel, Matinimel, Gabriel, Auac, Cechaz, Cora, Eman, Nectar, Senas, Pertar, Tena, Acus, Yn, Pot, Terca, Oeth, Simel, Afrul, Anos, Luas, Nimias, Ygiam, Aysaran, Simgorget, Elal, Altimule, Bichmusiel, Gelu, Ialu, Duadia, Gen El, Adunel, Adonai, Aloe, Aloyn, Sabaoth, Sadac, Helos, Aloy, Elyon, Egge, Eheie, Ioth, Heth, He, Vau, Ya, Shaddai, Eloé, Ia, Va, El Adiron, Ellos, Elloa, Liber Lux, Agios, Caricos, Oceynomos, Sacerdos, Nomen Santum, Gloria, Paraclitus, Trinitas, Alga, Redemptor, Karitas, Emanuel, Agnus, Giagia, Via, Talon, Sanctus, Cecinomos, Zoizat, Amcon, Admoon, Lxiatiron, Gyanicon, Giac, Agia, Telama, Cethama, Oameia, Adma, Segama, Cellaia, Malachia, Naria, Nismaria, Gacia, Roaia, Lalia, Cassia, Sigronia, Bailia, Dochua, Reima, Sach, Zazhia, Caam, Aiagalgislia, Dane, Dania, Vadania, Lochabaia, Amamea, Anama, Cachli, Cachliam, Bachualia, Godal, Faria, Gordia, Caia, Reoa, Pechocala, Usna, Ruacana, Caneth, Teia, Scadhu, Dereclia, Liodosia, Aelelaza, Zadia, Iaadia, Techmalia, Dolacrea, Rafaia, Ogradia, Mathesagia, Machasaia, Macrasia, Gathasafai, Marbaria, Masadia.
Iiadon, Amet, Filon, Made, Athat, Ulat, Cilat, Emam, Sala, Nagdena, Ageheiz, Galgal, Caia, Iafac, Iaadia, Thethmalia, Taia, Pecchocalla, Malathia, Lalia, Docthna, Giac, Agia, Telama, Cethama, Cameia, Galgala, Malathia, Cathli, Catthliano, Zpizath, Exathatha, Galziel, Athath, Ellas, Altimiel, Dactalon.
Adracty, Adaci, Adai, Teroccot, Terocot, Tercot, Herm, Hermizin, Hermzisco, Cotzi, Cotzizi, Cotzizizin, Zinzicon, Ginzecohon, Ginchecon, Saradon, Sardon, Sardeon, Belzebuc, Belzscup, Belcupe, Saraduc, Sarcud, Carc, Sathanas, Satnas, Sacsan, Contion, Conoi, Conoison, Satnei, Sapni, Sappi, Danarcas, Dancas, Dancasnar.
Adar, Tanar, Narchi, Tottoz, Zolc, Iage, Batgne, Teren, Tolia, Iatti, Mibrar, Zethde, Oyue, Soctero, Chin, Tero, Thele, Elet, Bertaltalgyalge, Genorc, Torre, Iordea, Vinda, Tonocge, Spari, Taxe, Taxde, Teneraz, Danze, Iore, Nubriato, Totzepe, Papaper, Pranaria, Dacterrolian, Aceczezolizoa.
• (—) — Saturno & Capricórnio — Algelbadatum
• TIL — Saturno & Capricórnio — Alicagedebatum
• CAG — Saturno & Capricórnio — Algebedatum
• IUMS — Saturno & Capricórnio — Alcasdeletum
• OS — Saturno & Aquário — Alacridabtum
• M — Saturno & Aquário — Altessadaltum
• CAGI — Saturno & Aquário — Algadartetum
• UMS — Saturno & Aquário — Aldargadatum
• AF — Júpiter & Saturno — Algaudelatum
• H — Júpiter & Sagitário — Alfgabdaltum
• R — Júpiter & Sagitário — Altataldetum
• DH — Júpiter & Sagitário — Albodataltum
• Q — Júpiter & Sagitário — Altadelatum
• N — Júpiter & Sagitário — Alimudaltum
• TI — Júpiter & Peixes — Altatedactum
• RF — Júpiter & Peixes — Albedageltum
• HZ — Júpiter & Peixes — Alraiadeltum
• RD — Júpiter & Peixes — Albizedaltum
• HQ — Júpiter & Peixes — Altirradatum
• NT — Júpiter & Peixes — Alcoradaltum
• MOZ — Marte & Áries — Aloccocadtum
• P — Marte & Áries — Alpadateltum
• FM — Marte & Áries — Aldaptadetum
• EPY — Marte & Capricórnio — Alpodamultum
• EMOZ — Marte & Capricórnio — Alezondaltum
• PFM — Marte & Capricórnio — Aldatbiletum
• EG — Sol & Câncer — Alcabpalatum
• GA — Sol & Câncer — Alepadaltum
• FL — Sol & Câncer — Altenedaltum
• TROS — Sol & Câncer — Altamdaltum
• RU — Sol & Leão — Altiticdatum
• OAF — Sol & Leão — Algabadaltum
• LT — Sol & Leão — Alcolladatum
• ROS — Sol & Leão — Algabbadaltum
• AB — Vênus & Touro — Albendodotum
• CT — Vênus & Touro — Alcataldintum
• MR — Vênus & Touro — Algrabdactum
• UL — Vênus & Touro — Algreedentum
• IU — Vênus & Touro — Allexdedatum
• RX — Vênus & Libra — Alxadraictum
• NT — Vênus & Libra — Alcaxodoltum
• MR — Vênus & Libra — Aleldotoltum
• ULIU — Vênus & Libra — Alcandolatum
• TQ — Mercúrio & Gêmeos — Algosundatum
• IO — Mercúrio & Gêmeos — Alipdolotum
• SEMBIOS — Mercúrio & Gêmeos — Aldippodatum
• NK — Mercúrio & Gêmeos — Alborbodatum
• BK — Mercúrio & Gêmeos — Alnescodatum
• IOSSEM — Mercúrio & Gêmeos — Alsosedoltum
• KIOS — Mercúrio & Gêmeos — Aliosdalatum
• CDEB — Mercúrio & Virgem — Alcedebaltum
• KIOSEM — Mercúrio & Virgem — Algigosdotum
• ECG — Lua & Câncer — Alecgecdoltum
• RSXYMA — Lua & Câncer — Almadasuntum
• TVORS — Lua & Leão — Alturodaltum
• EXYMA — Lua & Leão — Alexidaltum
ALDARAIA SIVE SOYGA VOCOR
TRACTATUS ASTROLOGICUS MAGICUS
ISBN: 978-65-01-59772-0
Tradução: Ulisses P.S. Massad
Por séculos, este grimório permaneceu envolto em mistério, silêncio e sombras. Conhecido como Livro de Soyga, ou Aldaraia, este manuscrito enigmático — provavelmente datado do final do século XV ou início do XVI — desapareceu do conhecimento público, mas jamais foi esquecido por aqueles que buscavam os segredos da magia verdadeira.
A obra ganhou notoriedade por ter pertencido ao célebre ocultista Dr. John Dee, conselheiro da Rainha Elizabeth I e protagonista das comunicações com anjos ao lado de Edward Kelly. Para Dee, o Soyga era mais do que um livro: era uma chave cifrada para os mistérios do universo espiritual, cuja interpretação exigia intervenção angelical.
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